quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Zangam-se as cunhadas, dão-se cornadas!




Como disse anteriormente, eu até sou uma pessoa tolerante. Mas há coisas que me põe os nervos em franja. E há pessoas especialistas em fazer-me perder as estribeiras. A minha cunhada. E só o parentesco já diz muita coisa.
Cheguei ao limite de toda a calma, de toda a paciência, e não há santo que aguente aquele feitio de "caca".
Realmente as pessoas são admiráveis quando não as conhecemos bem, e é verdade. Já fomos amissíssimas, inseparáveis, unha e cutícula. E hoje nem a posso ver.
O melhor sítio para conhecermos bem uma pessoa, é frequentarmos regularmente a casa dela. Aí sim, vemos o que queremos e não queremos ver... e é aí que as pessoas se revelam!
Às vezes boas surpresas, outras vezes o oposto daquilo que nos deram a conhecer.
Surpresa má! A minha cunhada é a pessoa mais egoísta que eu já conheci. O sonho de voar mais alto fazem dela uma rapariga muito trabalhadora (e só por isso tem todo o seu mérito). Trabalha para ser independente, coisa cujo significado ela não conhece. Ser independente não só implica ganhar um salário ao fim do mês que permita pagar as contas, mas também saber gerir o seu tempo, para arrumar a casa, fazer a comida, etc e ser responsável pelas demais obrigações. As mães podem dar-nos uma mãozinha mas não são nossas criadas. Com a mãe a fazer a comida, a lavar a roupa e a limpar a casa, qualquer pessoa pode ser independente em qualquer lado. Em minha casa as coisas são muito diferentes de maneira que tudo isto me faz alguma confusão. No outro dia a minha sogra queixava-se " Tenho tanto desgosto que a minha filha não saiba fazer estas coisas ..." e eu cá pensava, "se tivesse uma mãe como a minha, não tinha outra opção...".
Deixàmos que ser amigas a partir do momento que comecei a namorar o irmão dela. A partir do momento em que deixei de ser tratada como amiga, para ser tratada como uma pessoa lá de casa. Mais alguém em quem descarregar o seu feitio de "caca".
Por vezes nem acredito que isto me esteja a acontecer. Se fosse outra pessoa qualquer, eu riscava da minha vida, ignorava e seguia em frente. Nem quero pensar que eu vou ter que conviver com alguém que eu não suporto. É triste falar assim mas é essa a palavras certa, insuportável. Não aguento mais a menina que só vive de grandes sonhos, que menospreza as pessoas que mais gostam dela, a sua arrogância. A menina que acha que sinceridade e frontalidade, são 3 pedras que se atiram e não importa se magoa. A menina que acha que tudo o que faz é que está certo e que tem um orgulho do tamanho do mundo. Que chega a casa para ser servida e o melhor que sabe fazer é criticar tudo o que é mulher que aparece na televisão. Não suporto mais a forma como acalentam este e outro tipo de atitudes como fazem muitos pais aos seus filhos, "fizeste asneira, mas dá cá um beijinho ou um abracinho...". Cansada de ouvir queixas, como se de uma criança se tratasse, ainda está em muito boa hora de corrigir o mau feitio.
Há quatro anos que tento compreender tudo isto, mas esgotei-me, estou cansada de ter sempre o que dizer, de ter sempre mais motivos e mais razões...
Imagem* Penélope Cruz

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